sexta-feira, 29 de julho de 2011

Cattleya Estrangeira- Explanação e Conceito Técnico II

Cattleya Percivaliana 2ª Parte
Olá meus amigos aficcionados por orquídeas, amantes da natureza,forte  virá a ser  seu plantel mais ainda se abrirdes as portas da leitura e do conhecimento, eis que venho novamente relatar a vocês sobre a Cattleya Percivaliana cuja origem são as matas venezuelanas.
Como já citei anteriormente vários clones renomados, presto-me agora a  ressaltar nessa Cattleya  monofoliada alguns itens que provavelmente ascenderão um pouco mais as chamas do saber e do conhecimento que vocês com certeza estão esperançosos por saber.
O meu conhecimento que claro não é findo mas sim renovado dia-a-dia fora basicamente além de visitas em exposições, filiação ao Círculo SãoCarlense de Orquidófillos, mas também foi a leitura.
Dizem porém que no Brasil não há uma literatura tão pública sobre as orquídeas, o que eu discordo plenamente, sim, há literatura. E além de existirem, são muito boas, em fonte de informação, o que simplesmente nos resta é ter um pouco mais de iniciativa e passar a ler mais ainda sobre as orquídeas.
São livros vários que citam tanto  ao orquidófilo, quanto aos orquidólogos.
São revistas, são sites, são panfletos, são inúmeras edições desde como cultivar orquídeas, até a morfologia, a etimologia e até estudos mais aprofundados na classificação botânica e científica.
Pena é saber, que a revista O Mundo das Orquídeas, de um contexto técnico excepcional, com lindas ilustrações, com uma ótima interação com seus leitores, tenha ela, a editora On Line terminado suas edições, se não me falha a memória, na edição n° 59, é lamentável , cabe aqui um apelo, não só meu, mas de muitos orquidófilos brasileiros, tornem a editar a revista O Mundo das Orquídeas, nós necessitamos de conhecimento. Obrigado.
As muitas leituras que fiz e faço atualmente, boa parte de meus conhecimentos os adquiri com  essas belas edições da editora On Line. Parabéns.
Orquidófilo amigo, leia, leia sempre, faz bem a  alma, amplia as nossas visões, as nossas opiniões que podem e mudam com o passar dos anos.
Um bom plantel se faz, se molda não só com ótimas plantas, mas de que vale ter ótimas plantas , se dentro de nós há um vazio, um vazio que pede para que nós tenhamos mais o que saber sobre tão belas plantas.Vamos lá?
Retornando a este sub-título, dessa matéria em se falando da Cattleya Percivaliana, há de se dizer algo sobre a carga genética nos cruzamentos dessa espécie. Um exemplo simples:
A Cattleya Percivaliana Albescens Caracas, em muitos casos transmitem certos potenciais quando usada como matriz, como planta mãe, conheço de há muitos anos a sua transferência  de potenciais negativos e positivos, e em muitos dos casos quando em cruzamentos  com outras Albescens ela muitas vezes clareia os sopros, e em muitos casos, intercede às filhas, o puro Albinismo.
Foi durante esses anos todos difícil  de eu ver resultados de Albescens, ou mesmo as difíceis concolores ou amoenas, na maioria dos casos,a Cattleya Percivaliana Albescens Caracas vem também resultar em tipos de qualidade técnica pouco apreciadas.
A forma técnica se dilui geneticamente, por melhor que seja a forma da planta matriz.
Outros casos se desvendaram diante de meus olhos como excepcionais, as da variedade Tipo, como o caso a Cattleya Percivaliana Sumit x Cattleya Percivaliana Karen Graf, outro exemplo é a Cattleya Percivaliana Tipo Thiago x Cattleya Percivalina Tipo Aniel, outro caso de muito boa forma técnica é o cruzamento da Cattleya Percivaliana Alba x Cattleya Percivaliana Tipo, em que , nesse último, muitas filhas resultando tipo claras e médias com muito bom diâmetro, muito boa simetria, circularidade e substância e a particular excepcional textura da Cattleya Percivaliana.
A carga genética vista por mim durante esses anos com as variedades, Alba e Semi-Alba também  resultaram em tipo lilases em diversos graus de tom, cujas formas técnicas são bem aceitáveis, principalmente quando usada a Cattleya Percivaliana Semi-Alba Farah Diba que é uma das variedades da Semi-Alba de melhor forma técnica, parece a variedade em permitir que seus segmentos como as pétalas bem arredondadas, suas sépalas bem proporcionais e seu labelo bem espargido passem para suas filhas tipo essas boas características.
As predominâncias boas dessas Cattleyas fora muito bem usada nos novos cruzamentos, da atualidade valendo esperar seedlings de variedades de renome como: Tipo Thiago, Tipo Rolfs, Alba Ayala, Semi-Alba Jewel, Albescens Caracas, Semi-Alba Centro Remolacha.
Aqui na minha coleção possuo uma dos bons cruzamentos, a mais recente adquirido seria a Tipo Sumit com a Tipo Peters Self. Outra seria as Tipo Sumit com a Tipo Carla Porto de muito boa forma técnica.
Em todas as Cattleyas de uma forma geral é nítida a qualidade genética quando passada às filhas,  e quando usadas plantas sadias e de excelentes forma técnica , é surpreendente os resultados , até em muitos  casos superando-se belas plantas mãe.
Faz justiça todo aquele que aborda de maneira sabia e consciente as filhas de cruzamentos da Cattleya Percivaliana, pois seus defeitos passivos são geralmente passivos são geralmente passivos, cuja aceitação não deprecia a espécie e suas características.
A belíssima Cattleya de El Libertador planta símbolo da Venezuela, sua luta , sua independência , faz  parte da história de um belo país, cujas matas nativas e seus belos rios retém  como  relíquias essas exuberantes Cattleyas e suas variedades expressivas.
As coleções aumentam no Brasil, as exportações também, e lançar as coleções do planeta, essa linda orquídea significa emancipar  uma orquídea que a meu ver é uma das mais belas que já vi.

Obrigado aos amigos do blog pela atenção.
Gilmar Juliak
Sócio do Círculo SãoCarlense de Orquidófilos e Diretor Técnico

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