sábado, 20 de novembro de 2010

Voltando a Falar sobre a Cattleya Labiata

Aos amigos orquidófilos de nosso Blog....

É bem de se notar que qualquer orquidófilo que luta por ter um plantel dia a dia melhor, que ama as orquidáceas sejam elas de todos os gêneros de gosto, é sempre válido relatar experiências, tanto positivas como as  de insucessos.
Todo aquele que cultiva sabe muito bem que cuida de um ser vivo e este ( as orquidáceas) oriundam de várias partes de nosso país assim como do exterior.
Ora, pois, se é muito mais fácil cultivar orquídeas nativas no Brasil, o porque não dizer que também é simples e não tão fácil cultivar as do exterior.
Bem, essa tese de cultivo de plantas estrangeiras, segundo minha experiência, minha insistência em cultivar Cattleyas unifoliadas de alguns países da América do Sul e Central é um assunto para eu relatar posteriormente, mas breve, meus amigos.
Pois a orquidofilia presente no mundo todo, não possui idiomas diversos no que se refere aos cultivos, às adaptações etc..
A orquidofilia atualmente fala um único linguajar, a do amor pelas orquídeas, sejam elas de que modo forem, nas suas extensas diversificações.
Mas, bem, vou voltar à dizer sobre nossa RAINHA DO NORDESTE
Aqui no orquidário denoto as florações da Cattleya Labiata durante três anos sobre uma extensa observação:
A planta requer boa luz e aereação durante todo o seu cultivar, e por ser uma planta robusta, ereta, inicia sua brotação no Outono, onde em meados da primavera se encontram alguns exemplares já espatados ( com bainhas), ela é tão resistente que a adubação foliar só faz com que emita muitas flores em uma mesma haste floral, as flores fazem a maturação e resultam menores, mantendo a forma técnica.
O que nestes três anos, tenho observado é que a aclimatação dá melhor resultado que a própria adubação onde resulta em flores de médiasa grandes de diâmetro, mantendo a forma técnica.
Ao raciocinar sobre essa performance torno a repetir que as chuvas prejudicam as florações de alguns indivíduos da Cattleya Labiata, sendo que as que florescem nos meses menos chuvosos,ou sejam Março e Abril, até meados de Maio, produzem flores melhores onde não há o problema dito à tantos e tantos anos ou seja, a variabilidade da sua floração em um mesmo indivíduo, num mesmo substrato sob o mesmo efeito da luz e umidade relativa do ar e sem sofrer o stress dos cortes e divisões.
O que denoto quanto aos cortes, claro que desde executados da forma e no tempo correto, a Cattleya Labiata executa um período de dois a quatro anos sobre o mesmo cultivo para que resulte flores de antes da tal incisão.
O que ela apresenta nesse período pós corte e pós replante é a diminuição do número de flores, a amenização dos tons de seus segmentos florais, mas a forma técnica mesmo que examinada ao palpar das mãos não sofre tanta degradação.
Uma planta explessiva, que aqui no orquidário resultou ótimas formas, textura e substância foi a Cattleya Labiata Concolor Fraga x Cattleya Labiata Concolor Nomura, de excelente forma técnica, pétalas e sépalas proporcionais, a um labelo muito bem arredondado com pequenas franjas concolores no bordo.
O cruzamento por mim adquirido desde seedling fora feito na chácara das Orquídeas em Rio Claro-SP- das mãos de um dos meus inesquecíveis professores o meu amigo orquidófilo e também professor no carisma, na humildade, na bondade e na capacitação que possuia ao cultivar orquidáceas, o Sr. Aniel Carnier, ícone com méritos na orquidofilia nacional e que já nos deixou, mas o inesquecível professor das orquídeas jamais deixará de ser lembrado e envolvido num mundo maravilhoso que é o da Orquidofilia.
Voltando ao tal cruzamento a Cattleya Labiata Concolor Fraga x Cattleya Labiata Concolor Nomura resultou concolor nos seus segmentos florais com apenas um leve traço avermelhado- carmessin no centro do seu lóbulo frontal dividindo o mesmo simetricamente exato.
Cito ainda neste pequeno relato sobre as Cattleyas Labiatas, o resultado de um cruzamento entre Cattleya Labiata Vera Cristina x Cattleya Labiata Lilás Borges adquirida por mim do Orquidário da Serra do meu carissímo amigo Salvador Gorni lá da cidade de São Pedro-SP-.
A planta ainda seedling resultou em meados do mês de Fevereiro de 2010 em uma Cattleya Labiata típica lilás e de uma forma técnica admirável, já o cruzando suas pétalas bem planas e pouquissíma ponteagudas, com sépalas dorsal e inferiores de uma boa largura sem arqueamento deveras expressivo e com um labelo pouco tigido no lóbulo em tom pouco mais acentuado que os outros segmentos.
O lilás predomina nos seus segmentos em tom ameno e o bordo do lóbulo frontal contornado pelo mesmo lilás, ou seja, o colorido pouco mais acentuado do lóbulo central do labelo fica contigo por esse tom lilás médio dando-nos a impressão de uma semi- concolor em tom lilás, expressivamente linda, parabéns ao amigo que pelo conhecimento agrupou essas jóias e a nós colocou a oportunidade de adquiri-las. Por Salvador Gorni.
Caros amigos, amantes da orquidofilia, ainda pretendo relatar mais e mais sobre a nossa Rainha do Nordeste.
De momento irei fazer uma breve dedicatória à Cattleya Labiata Coerulea Super x Cattleya Labiata Panellas, cruzamento adquirido por mim há muitos anos, minha primeira Cattleya Labiata Coerulea e que até hoje está em minha coleção, lá em uma visita aos grandes amigos, outro ícone da orquidofilia, meu amigo Sr. Ewaldo Wenzel e seu filho e muito meu amigo, ícone sem exageros dentro da orquidofilia Nacional o Cesar Wenzel à quem muito aprendi e aprendo em nossos encontros lá no Orquidário Rioclarense em Rio Claro-SP-.
Dedicatória 
Cattleya Labiata Coerulea Super x Cattleya Labiata Coerulea Panellas
" O seu azul é como o do céu em dia de benevolência do Senhor".
" A tua formosura é de se admirar logo que a vejo florida em meu orquidário".
" O seu perfume atrai não somente os vetores típicos de sua espécie mas os mais sinceros corações dos homens de bem que a ti e à orquidofilia prestam méritos."
" Talvez eu não saberia expressar tal emoção quando a vi florida pela primeira vez, fora como se realmente a verdadeira Coerulea das Labiatas, de todas as Cattleyas Labiata".
" És forte, punjante, rígida, não se acomoda, ao contrário prossegue emitindo bulbos vigorosos ano a ano, e flores excepcionais".
" A ti grande Rainha, meus méritos, à ti alteza, reverencio sua floração, seu perfume, sua perfeição ".
Agora de momento me despeço, um forte abraço e fica aqui uma breve mensagem:
- Vamos semear na juventude o amor às orquídeas, pois elas merecem mais que um mundo melhor, merecem cultivar a natureza, que é simples e que se comunica conosco através de muitas flores.

Gilmar Juliak
Sócio e Diretor Técnico do Círculo SãoCarlense de Orquidófilos

Que Falta Faz....

Eis que encontramos na Exposição Nacional de Orquídeas de Campinas neste dia 19 de Novembro de 2010  Leninha  e sua filha Vitória. Ao vê-la eis que o Anderson, o Gilmar e o João vão cumprimentá-la, mas falta algo.
Pelas viagens por esse mundo de orquidofilia toda vez que chegava-mos eis o nosso amigo Luiz de Guaxupé com suas brincadeiras e carinho por nós de São Carlos.
Fico me perguntando tinha que ser assim?
Na última exposição Nacional de Orquídeas de São Carlos eis que a Leninha veio despedir de nós e por último o Luiz, chegou até mim e no Gilmar e nos deu um abraço chorando dizendo que: Não sei se vou voltar aqui em 2011.
Essa última palavra dele nos comoveu e hoje nós do Círculo SãoCarlense sente sua falta com suas brincadeiras nas exposições de São Carlos.
Mas na vida quem decide é Deus, se ele quiz assim, é porque seria melhor para ele.
Nós de São Carlos daremos o maior apoio a Leninha e suas filhas, e esperamos que no ano de 2011 ela apareça por aqui para conversarmos e lembrar das coisas boas que o Luiz nos deu.

Que DEUS abençõe a vocês e a todos os nossos amigos orquidófilos.
19/11/2010 - 5 meses de seu falecimento.

Comentário Técnico

Cattleya Labiata ( brasileiríssima)

Aos amigos visitantes do nosso blog.....

Vem aí em breve as florações consecutivas da nossa belíssima Cattleya Labiata, com suas flores bem postadas, seus segmentos florais bem armados e posicionados, e ainda o que impressiona e nos cativa, as suas delicadas e variedades tonalidades de cor, com um labelo mui formoso e de bordo largo e expressivo.
As plantas da coleção agora já espatadas prontas para a inflorescência que ocorre de Dezembro até meados de Abril numa sequência e ou mesmo simultaneidade das variedades.
Alba,Semi-Alba, Albesceis, Concolor, Semi- Concolor, Tipo, Tipo Lilás, Rubras, Amesianas, Albas- Plena, com tubo Atro ou mesmo íntegro, Orlatados, Semi Orlatados, Oculatos, Anelatos, e outras variedades de cor como Coerulensis, Coeruleas, Ardósia e Amethista, dentro de um mesmo grupo, sua imperiosidade e perfeição nas formas técnicas, claro sempre como ótimo colecionador, deixar passivos os mínimos defeitos característicos apresentados tanto em nativas como na de cruzamentos.
A observação durante os 25 anos de minha experiência sobre o cultivo de Cattleya estrangeiras e brasileiras unifoliadas. Venho a denotar que a planta vegeta muito bem, em clima extenso de alta temperatura e boas e sucessivas inversões com precipitação de chuvas nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro, devendo as plantas deste grupo de espécie que enutirem botões durante estes três meses acima citados deverão ser separadas do viveiro de cultivo até a maturação de seus botões e até a maturação final de suas flores.
As águas da chuva retira dos botões o seu perfeito acetinado de textura assim como, a precocidade da abertura dos mesmos vem ocorrer definhando-os ou mesmo fazendo com que as flores se armem precoces prejudicando os segmentos florais e sua muito boa distribuição das pétalas, sépalas e labelo.
Num ambiente com boa luz, cerca de 60% a 70%, diminuindo as regras no período pré-floral a Cattleya Labiata responde muito bem, com flores de bom diâmetro, armação floral e o seu belo perfume inconfundível.
São as Cattleyas Labiatas originárias de um clima quente e seco recebendo umidade aérea somente no período noturno. Nós que cultivamos a espécie aqui no Estado de São Paulo devemos dar ao máximo à esta belíssima Cattleya todos os detalhes de aclimatação mais próximos possíveis do seu habitat natural.
Na coleção, um dos clones mais apreciados por mim durante sua exuberante floração seria a Cattleya Labiata Garganta Escura x Cattleya Labiata Semi Alba Sanguínea Paccione, lá do meu amigo Salvador Gorni proprietário do "Orquidário da Serra" em São Pedro-SP-.
O cruzamento resultou em uma Cattleya Labiata Semi-Alba oculata, com ótima forma técnica, planicidade, com um bouquet floral ótimo caraterizando muito bem a espécie, ou seja, não a tornando um híbrido de BLC ou LC , ou mesmo outros ao apreciarmos as suas flores.
Na orla superior da entrada do tubo possui dois olhos bem defenidos logo acima das duas fauces amarelo-claro.
Sua genética de cruzamento a permitiu que seu albo de pétalas e sépalas são de um branco leitoso muito bem acetinado, já o labelo em vinho médio combinando com os dois olhos vinho acima das fauces.
Os indíviduos desse mesmo cruzamento resultaram aqui no orquidário em Semi-Albas e Semi-Albas Oculatas.
Parabéns aí ao Salvador, meu amigo orquidófilo pela aquisição dessas plantas e com muito mérito as colocou à venda sem nenhum tom de egoísmo, mas ao contrário, com sua capacidade profissional e como orquidófilo experiente divulgou-a à nós amantes de uma ótima Cattleya Labiata.
As adubações agora com Bokash (orgânico) e o BSG lá da Universidade Federal de Viçosa em Minas Gerais vem dando bom resultado no enraizamento e porte das Cattleyas Labiatas aqui do meu orquidário.
Mais uma vez me curvo diante da Rainha do Nordeste onde aguardo esperançoso as florações que em breve irão ocorrer.

Gilmar Juliak
Sócio e Diretor Técnico do Círculo SãoCarlerse de Orquidófilos

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Engenharia Verde

Foi lá pelo interior de Minas Gerais, precisamente à dez anos atrás e mais precisamente falando em São Tomé das Letras onde me deparei com uma cidade pequena, inteiramente edificada sobre pedras, e num destes teus pontos turísticos denominado "Xangrilá", que ao vivo e apartado dos outros amigos e amigas da excursão, prestei atenção naquilo que me rodeava.
Era um rio largo e pouco profundo entre pedras e desvios, água cristalina e gelada, ao céu, o escuro em plena luz do sol devido aos extensos e espessos galhos de árvores lindas e centenárias que se entranhavam sobre mim ao alto.
Lá num extenso galho havia nele instalada como uma nobre hóspede a Cattleya Harrissoniae tipo e estava em período de inflorescencia, belas e lindas flores em quantidade  de quatro flores, a planta era de porte alto de uns 80 a 90 centímetros de altura, bifolia, de tom verde escuro nos bulbos e folhas balançavam suas flores ao vento, e nisto, verificando a presença de outras varias Cattleyas Harrrissoniae inclusive  coeruleas e albas inclusas num mesmo habitat.
Parecia que meus ouvidos entraram em uma outra dimensão, ou seja, representava que minha audição se multiplicara para ouvir os minímos toques sonoros.
Ou era a minha imaginação ou eram os ouvidos e a audição, e sendo assim de ímpeto ouvi-la dizer:
- Aqui estou , bela resplandecente, singela e florida.
- O que queres de mim?
- Não é o bastante cansardes e pelejardes até chegar aqui debaixo de meus pés?
- Veja a minha luz, o meu púrpureo acetinado, os meus perfeitos  e esguios contornos.
- Minha armação é como uma Rainha Vestida à nobreza do bom gosto.
- E o meu perfume, sentis quanto o exalo, ele vai longe, longe tal que olhe aos lados, quantos amiguinhos meus você vê; são vários, são inúmeros não?
- Estes são meus verdadeiros amigos, meus polinizadores.
- E agora, o que queres?
- Apenas me apreciar?
- Não tente me tirar daqui de cima, pois.....
- Há muitos inimigos inclusive inimigos se.
- apenas me contemple, me admire, é para isto que me encontro aqui.
- Estás vendo essa grande cápsula de sementes; espere mais um pouco de tempo, e leve algumas dessas micro sementes para ti e as semeie.
- Dentro de alguns anos verás outras iguais à mim.
- Isto não o satisfaz?
- Te peço, não me retire daqui, dê bom censo em dose dupla no seu coração, amenize suas ambições.
- Quem me colocou aqui há dezenas de anos foi o criador.
Olhei-a com tanta sublimidade que respondi:
"Jamais a tirarei daí minha Rainha, apenas te digo, voltarei em alguns meses para coletar algumas de suas milhares de sementes."
E o que ouvi de ti passarei às gerações.
- Com licença Alteza para me retirar.

Texto escrito pelo nosso sócio e Diretor Técnico do Circulo SãoCarlense de Orquidófilos

GILMAR JULIAK

As Nossas Rainhas e a Nossa Consciência

Antes de iniciar a você pesquisador, colecionador ou mesmo iniciante nesta maravilhosa paixão que é a orquídea, pretendo fazer  um alerta a esta imensa visitação que estamos recebendo neste  novo vínculo de informação que é o nosso Blog.
A realidade da devastação das nossas matas é alarmante, número e novos índices e novas previsões já explanam grandes áreas de nosso território que estão sendo dizimadas dia após dia com queimadas, com alagamentos inesperados e grandes derrubadas de árvores nativas presentes em todo os nossos biomas.
As leis por mais atuantes e inovadoras que sejam, ainda não conseguem em parcialidade obstruir essa alarmante catástrofe.
A educação Ambiental, que várias formas se dissemina pelas ONGs, pelos meios de comunicação, pela presença atuante e notoria dos orgãos fiscalaizadores, ainda lutam para conter algo que neste imenso Brasil se arrasta por décadas e décadas, que são os desmatamentos desenfreados e irresponsáveis praticados por verdadeiros criminosos e sem consciência.
Já é do nosso conhecimento que a flora e a fauna se aniquilam desaparecem em vários pontos de nosso país, mas por este meio moderno de comunicação venho protestar, também alertar, que nossas orquídeas estão desaparecendo insessantemente, nas derrubadas de suas árvores hospedeiras, no solo pobre mais ainda devido ás queimadas e contaminações.
As saprófitas, as terrestres, as epífitas, as rupícolas estão em alerta pois devido aos últimos acontecimentos, elas ( as orquídeas) como seres vivos que são, irão pouco a pouco desaparecer.
Lembremo-nos que elas  não falam, não vão às escolas e grupos ambientalistas se queixarem, ao contrário, são limitadas a seu espaço nas selvas, na natureza devido ao propósito do criador enfeitar e perfumar e procriar no verde das matas, a Rainha das Flores, as nossas Orquídeas.
Já está difícil compreender o tempo e suas abruptas mudanças que chegam a nos deixar pasmos com tantas oscilações, com tantas catástrofes alarmantes nas áreas urbanas e rurais.
Pobre das orquídeas, tão belas, tão exuberantes, sem culpa alguma, são lançadas à sorte de uma insana consciência humana que insiste em lançar aos ares fumaça, e ao solo o lixo de que espécie for , e às águas lixo orgânico e inorgânico, sem sessar , é uma pena o que estamos presenciando, e o pior convivendo com essa sujeira ambiental toda.
O Brasil é o berço maior das Orquídeas, muito se deve na atualidade à descobridores e orquidófilos de tempos  de outrora que nos prescreveram as grandes realezas da natureza, " As Orquídeas".
Trabalhar na Consciência e na conduta do homem perante tal problema deveras grave é mais que uma obrigação, é fazer de forma racional que a consciência perante a natureza seja a mais respeitosa e responsável possível.
Não é somente nos acomodarmos devido aos métodos mais remanescentes de procriação das orquídeas em laboratórios que devamos pensar. " A Natureza por si só se recupera, pois nós temos as sementeiras e as clonagens".
Amigos da Orquidofilia, somos uma nobre família, que cultivamos ao nosso ver a mais bela das flores, é justo que propaguemos perante não só o Brasil mas ao mundo o amor verdadeiro a "natureza e principalmente às Orquídeas".
Semear na juventude o gosto e o amor às Orquídeas é nosso dever, pois as futuras árvores ótimos frutos darão.

Escrito por Gilmar Juliak
Sócio e Dirteor Técnico do Círculo SãoCarlense de Orquidófilos

Cattleya Máxima Lindl.


 Isaias m. Rolando, PhD, conta o histórico da Cattleya maxima 'Crownfox Delicado' AM / expedição AOS  para ol Peru, Hipolito Ruiz, Jose Pavon e Joseph Dombey recolheram  Cattleya maxima. Este trio composto do primeiro grupo de botânicos  criado para documentar as plantas nativas para o famoso Peruviana Flora et Chilensis e chegou em Lima em 8 de Abril de 1778. Há 10 anos eles percorreram  nas imediações de Tarma, Huánuco, Cuchero e Pozuzo em florestas tropicais do Peru central. No entanto, eles nunca exploraram as áreas de Quito e Loja, no Equador. Enquanto no Peru, Ruiz e Pavon começou a treinar um terceiro botânico espanhol, Juan José Tafalla,  para  continuar a sua exploração. Começando em Junho de 1785 e continuando até sua morte em 1811, e Tafalla seguiu os passos de Ruiz e do Pavon, com  a coleta de material vegetal e enviá-la para a Espanha. Em Maio de 1799 Tafalla partiu para explorar a  mata onde ele permaneceu  recolhidos por 10 anos. Após a ocupação francesa em 1816, morreu em Madrid, Ruiz em tempos difíceis forçou Pavon  a iniciar desenhos de endereçamento e montar  herbários nas  expedições peruanas para Londres. .  Como indicado na Lindenia, Aylmer b. Lambert adquiriu este material botânico e mostrou os herbários ao Dr. John Lindley, que concluiu que uma planta coletada por Juan Tafalla na Cordilheira dos Andes, perto de Guayaquil, Equador, era uma nova Cattleya. Lindley tinha estabelecido o género Cattleya em homenagem a Sir William Cattley em 1821 e descreveu três espécies - Cattleya labiata (1821), cattleya loddigesii (1823) e Cattleya forbesii (1823) - antes de publicar Cattleya maxima em 1831.     Em 1842   o Explorador Hartweg tinha enviado plantas vivas de c. maxima para o Royal Horticultural Society em Londres. Em 1866, a pesquisa para esta espécie foi retomada quando da expedição de Linden Explorador Gustav Wallis na região entre o Rio Tumbes e Rio Huancabamba. Wallis coletou plantas que foram enviadas para creche Linden em Bruxelas.   Duas formas distintas de c. maxima - o tipo de"baixa altitude" e o "tipo de montanha" - ocorrerem (Withner, 1988). As elevações do intervalo habitats de 330 a 6000 pés (100 a 1800 metros) acima do nível do mar. O tipo de baixa altitude ocorre perto de Guayaquil nas áreas costeiras do Pacífico perto deste Porto equatoriano. Vegetativamente é "... .gigantic em comparação comparadas outras cattleyas" (Withner, 1988). Isso significa 28 polegadas (70 centímetros) de altura e é maior do que qualquer um do grupo Cattleya labiata. O número de bastante flexível-e-pequenas flores renderizados em cores suaves varia entre 12 e 25. Por outro lado, a forma de montanha é semelhante em tamanho aos membros da Cattleya labiata complexa. Quatro a seis muito escuros 6 polegadas (15 cm) flores são suportadas em um cluster.  Com exceção de Cattleya aurea, c. maxima é a única Cattleya que cresce no lado do Pacífico das encostas ocidentais dos Andes em uma área estendida variando do Peru  Nordeste através do Equador e Colômbia; Ela também ocorre na Venezuela.   HÍBRIDOS em 1859, a famosa empresa  de orquídeas  de Veitch e sons registrou  o primeiro híbrido de Cattleya, e um de seus pais era c. maxima. Nomeado Cattleya Dominiana (maxima x intermedia), ele honrou John Dominy, que pela primeira vez obteve  orquídeas híbridas de sementes. Esta mesma empresa registrou  outros híbridos de c. maxima nas últimas décadas do século XIX: Laeliocattleya Amesiana em 1884 (x Laelia crispa), Cattleya Chlois em 1893 (bowringiana) e Cattleya Vestalis em 1899 (x c. dowiana). Segundo lista de registrados Orchid Hybrids da Sander, houve 22  híbridos  primários  e três secundária  com c. maxima híbridas registradas antes de 1925. Nenhum híbridos de c. maxima foram registrados entre 1925 e 1960.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cattleya intermedia

 A Cattleya intermedia é uma espécie costeira cujo intervalo estende-se  ao  sul do Rio de Janeiro à fronteira do Brasil com o Uruguai . As  Plantas do Rio de Janeiro podem ser encontradas crescendo em matas baixas  em Cabo Frio com algumas plantas que aparecem a crescer a partir da areias . Estas plantas são de natureza mais anão provavelmente devido a condições extremas. Com uma ampla e longa  costa, a distribuição das espécies é adaptável a diversas condições culturais. No Sul do Brasil é mais temperadas do que o resto do país e plantas do Rio Grande do Sul são muito tolerantes com condições mais frias do que muitos outras cattleyas bifoliadas.  Outra característica atraente desta  cattleya é seu hábito de crescimento compacto. As  Plantas são geralmente de 5-8 "(13-20 cm) de altura , enquanto as flores podem ser até 4" (10 cm) ou 2-3 vezes  maiores e suportadas por inflorescência. Enquanto o epíteto específico refere-se ao tamanho da flor como sendo intermediária entre as espécies Cattleya conhecidas quando foi introduzido em 1824, flores vistas nas coleções de hoje são provavelmente maiores e de  forma mais fina do que o que foi visto, em devido à criação de linha da seleção de cultivares.   Mas a principal atração da  Cattleya intermedia é a variedade desta espécie única. A flor típica é alfazema-rosa pálido com um lábio que possui um rico midlobe fúcsia.  A Propagação natural é, em média, cerca de 3-½ (cm 9) e  as flores são geralmente bastante planas. Pétalas e sépalas podem ser estreitas  mas exemplos de escolha tem uma forma arredondada, mais completa. Algumas das formas  de cores  vistas nas coleções são orlata (redondo lábio pleno abertura com lado lóbulos afiadas mesma cor que midlobe), amethystina (quase brancas flores com suave midlobe-de-rosa), parthenia (flores brancos puros), vinicolor (vinho vermelho-midlobe), coerulea (flores azulados macios com ardósia azul-midlobe) e o formulário de peloric aquinii (também conhecido como flamea). Existem também combinações de algumas dessas formas de cor. O formulário de aquinii é a base para grande parte da obtenção de híbridos de Cattleya splash pétalas.    Cattleya intermedia var. aquinii é  também conhecida como var. flamea no Brasil, No Hemisfério Norte as flores são produzidas em Março e Abril. Alguns cultivares têm uma fragrância doce que nos lembra de rosas. Isso é uma espécie de fácil crescimento  e apta para o iniciante como ela é para o coletor. Se você cultivar essas  orquídeas em uma estufa  fora do extremo sul do Brasil provavelmente você terá flores  mais magras .

Cattleya percivaliana (Rchb.)

 A Cattleya percivaliana foi descoberta em 1881 por William Arnold, um colecionador da firma de Sanders. As plantas foram encontradas nos Andes venezuelanos. Quando inicialmente descrito por Reichenbach, um ano mais tarde, foi dada apenas status de variedade. Reichenbach favoreceu  o conceito de que todas as cattleyas labiatas  eram meramente variedades, um conceito que persistiu até  século XX. Em 1883 James O'Brien deu-lhe o status específico na mesma publicação na qual Reichenbach mencionou pela primeira vez, crônica do jardineiro.   Cattleya percivaliana é principalmente uma espécie venezuelana das montanhas do nordeste venezuelano , embora relatou  espécies vizinhas naa Colômbia. A espécie encontra-se geralmente entre 1400-2000 metros, mas parece  adaptada a grandes elevações. Na verdade, até mesmo os produtores noo nível do mar do Sul da Flórida podem cultivar a  c. percivaliana sem problemas. Ela  geralmente cresce como uma epífita, mas também é encontrada crescendo em falésias onde ela  recebe quase pleno sol.  A   C. percivaliana "Cimeira" FCC/AOS geralmente, cattleya percivaliana é uma planta um pouco menor do que outras cattleyas labiatas  com a altura total em torno de um pé( 30,4 Cm).As  Flores são produzidas de  2-6 botões  no Outono ou inverno. Na natureza, florescem mais cedo, mas nós sempre vemos  no Natal e a espécie é conhecida como o "Orquídea  de Natal". A forma das flores é geralmente melhor do que a forma típica de outros cattleyas labiatas; elas são mais completas e mais plana, embora às vezes menor. A forma completa das flores foi uma atração para hibridar . A  c. percivaliana tem sido usado como um pai mais de 130 vezes.   Embora a cor típica é pálida,  (a orquídea alfazema), existem inúmeras outras formas de cor, e premiada  várias vezes como  c. percivaliana "Cimeira" FCC/AOS que talvez seja a mais amplamente conhecida. Algumas variedades são conhecidas como "grandifloras" e que se suspeita para ser variedades. Outro notável "Perci" é a percivaliana c. albescent 'Sonia de Urbano', que tem vários prêmios em seu país natal. As flores têm o traço mais fracas do deslocamento de cores por um lábio ouro velho. A  C. percivaliana 'Carache' é um conhecida  semi-alba grex com um lábio ricamente colorido, a cor do lábio se aproxima do  vinho Borgonha.   A  C. percivaliana 'Carace'  é uma espécie  gratificante, fácil crescer que necessita ter  em qualquer coleção que inclui cattleyas. Coloca-se água nas plantas 3 ou 4 vezes por semana durante o período vegetativo e um dia menos durante o Inverno. Elas são cultivadas  com apenas cerca de 30-40% de sombra.

Cattleya lueddemanniana Rchb.


 A primeira descrição desta espécie foi feita pelo alemão botânico H. G. Reichenbach em 1854 em Xenia Orchidacea, com base em uma planta sem uma identidade conhecida exata. Esta planta foi enviada sob o nome de Cattleya maxima à coleção bem conhecida do Sr. Pescatore em St. Cloud, perto de Paris, França. H. g. Reichenbach em sua descrição mencionou que a flor seca teve uma propagação natural de 26 cm (10,5 polegadas) e também sobre a estreiteza do labelo em comparação com c. labiata. Mas ele nunca mencionou os dois chifres pequenos (asas) no ápice da coluna, que apenas c. lueddemanniana tem. Depois de H. G. Reichenbach percebeu que era uma espécie de Cattleya diferente do que c. maxima, ele decidiu que denominasse Lueddemanniana em homenagem ao Sr. Lueddemann, que era o chefe jardineiro do Pescatore. Cerca de 10 anos mais tarde na Inglaterra, depois de c. lueddemanniana foi descrita na França por H. G. Reichenbach, no Chronical de jardim, sem qualquer  taxonomia, a mesma planta foi nomeada Cattleya speciosissima hort. Esta é uma das razões por que ainda hoje esta espécie é nomeada na Inglaterra e especialmente na Venezuela c. speciosissima.  Cattleya lueddemanniana é encontrada na faixa costeira no norte da Venezuela e cresce a partir do nível do mar a 1800 metros de altitude. Nesta parte do país, temos muito pouca chuva e a vegetação é totalmente xerófitas. A temperatura durante o dia pode começar tão alta quanto 32,2º C e esfria de noite para abaixo de 15,5º C . A época de floração é no final de Dezembro até  Março. Em algumas ocasiões e principalmente em enormes plantas que crescem perto do mar, podemos observar uma segunda temporada de floração de setembro a novembro. A bainha de flor aparece direita após o crescimento e amadurece. Em alguns casos os pseudobulbos e as folhas têm alguns spots antocianina marrom. Esta pigmentação desaparece assim que as flores mais velhas ficam maduras.  A C. lueddemanniana são  redondas e possuem dois ou três segmentos, uma das características que identifica esta espécie. As folhas são relativamente curtas, redonda e muito grossa em comparação com o longo Pseudobulbo. Esta é provavelmente devido à intensidade de luz muito elevada e temperatura do habitat. Essas  orquídeas em habitat  natural pode ocasionar uma formação de  híbrido natural de mossiae c. e c. lueddemanniana, chamado Cattleya x gravesiana. O habitat da mossaie c. é na mesma faixa do litoral norte, a única diferença é que esta última espécie cresce em grandes elevações(de 800 metros até 1.400 metros). Alguns taxonomistas acham  que c. lueddemanniana deve ser separada em duas subespécies diferentes (grupos de plantas com algumas diferenças visível de duas áreas geográficas diferentes), mas o habitat é realmente não dividido ou separado. A diferença é que plantas da parte oriental da gama costeiras têm uma flor maior, mais completa e os dois olhos amarelos no lábio não são muito intensos. O lueddemanniana c. da parte ocidental do habitat tem flores pequenas, mas uma cor púrpura muito mais escura e um amarelo brilhante no lábio.  A C. lueddemanniana tem várias cores diferentes : alba, semi-alba, coeruela e a forma de tipo. Nos últimos 10 anos um monte de melhoria foi conseguido por hibridação e  linha reprodutiva selecionadas no  pais, e essas formas de cores raras-uma vez agora são muito fáceis de obter. Esta bela espécie de Cattleya é muito fácil para crescer e adapta-se muito rapidamente a novos ambientes, razão pela qual é recomendado para o novato.Em  Geral a c.Lueddemanniana tem condições perfeitas " para um novato orquidófilo. Regar de água  uma ou duas vezes por semana e de preferência, ao dia , de preferência cultivar em um vaso de barro permitindo que suas raízes seque  rapidamente. A Lueddemanniana c. não gosta "dormir" com os pés molhados (raízes). Ele pode tolerar uma alta intensidade de luz. O melhor momento para replante  é logo após a floração, quando o novo Pseudobulbo começa a fazer novas raízes. O habitat de Cattleya lueddemanniana é  no Estado de Lara, Venezuela .

domingo, 14 de novembro de 2010

Cattleya Labiatta

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Cattleya labiata

Cattleya labiata é uma espécie que, no final do verão e princípio do outono, enfeita nossos orquidários com as suas flores. Além das belas flores, somos premiados com seu magnífico perfume que é exalado principalmente na parte da manhã.
Ela é tão característica que podemos chamar de "perfume das Cattleyas".
Espécie considerada "Rainha do Nordeste Brasileiro", foi classificada e descrita por John Lindley, em 1821.

Habitat
Planta epífita que vegeta sobre árvores nas serras como em locais bastante úmidos, sempre protegidos do sol intenso. Vegeta numa altitude entre 500 e 1000 metros.
Ela procede em maior número de habitats dos estados de Alagoas, Ceará, Paraíba e Pernambuco e raramente do Maranhão e Piauí.
Sem dúvida é uma das mais belas e mais cultivadas orquídeas brasileiras.
Planta
Planta vigorosa com pseudobulbos de 15 a 20 centímetros de altura, comprimidos e sulcados, apresentando uma única folha oblongo-elíptica. Inflorescências compostas de 3 a 5 flores, sempre muito bem dispostas.
Flor
Flor com 20 a 25 centímetros de diâmetro, pétala e sépalas de colorido típico lilás-médio em diversas tonalidades. As sépalas são lanceoladas e as pétalas mais largas, ovóides e onduladas. O labelo apresenta variações das quais destacamos as mais comuns como segue:
  • Anelata: apresenta na entrada do tubo um colorido em forma de anel;
  • Atra: colorido escuro do labelo, estendendo-se pela parte externa do tubo até a junção com as pétalas e sépalas;
  • Íntegra: a mancha escura do lóbulo frontal estende-se pela parte interna do labelo penetrando pelo tubo;
  • Orlata: quando a mancha escura frontal estende-se pela sua orla superior;
  • Venosa: veias escuras entrecortando o colorido na base do labelo.
Principais variedades
  • Alba: pétalas e sépalas branco-puro, apresentando no interior do tubo colorido amarelo. Clones mais conhecidos: "Fumeiro", "Angerer" e "Octávio Fontes".
  • Caerulea: pétalas e sépalas ligeiramente azuladas, apresentando no lóbulo frontal do labelo tom mais intenso. Clone: "Azulão".
  • Amethystina: pétalas e sépalas levemente azuladas e lóbulo frontal do labelo de cor ametista. Principal clone: "Canoinha" ou "Norma Dreher".
  • Concolor: pétalas, sépalas e labelo apresentando um só tom de colorido. Clone: "Walter Dreher".
  • Amesiana: pétalas e sépalas suavemente rosadas e labelo de colorido um pouco mais intenso. Clone: "Márcia Regina".
  • Amoena: pétalas e sépalas brancas, apresentando no lóbulo frontal um colorido lilás/róseo claro. Clone mais famoso "Flagstad"
  • Semi-alba: pétalas e sépalas brancas e lóbulo frontal do labelo colorido. Clones mais conhecidos: "Marina", "Cooksoniae" e "Luar de março".
  • Rubra: pétalas e sépalas lilás-escuras quase rubras e lóbulo frontal do labelo purpureo. Clones: "Guerreiro" e "Schuller".
A planta considerada Tipo tem pétalas e sépalas lilás escuro e lóbulo frontal do labelo de cor púrpura. Clones mais conhecidos: "Cara Branca", "Guarani", "Rosa Rinaldi" ou "Emilia" e "Juliana".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Uma Pequena História

As espécies de flor grande  como Cattleyas sofreram um caso de má fase botânica por mais de 150 anos - e alguns dos erros do passado parecem nunca ser corrigidos. Para Laelia purpurata, que é realmente é uma Cattleya, as coisas ainda parecem estar indo de mal a pior, a meu ver os esforços recentes para reclassificar esta espécie maravilhosa grande e vistosa como um membro do gênero Sophronitis, que é composto por miniaturas (Lindleyana, 15 [2]: 118).
Os problemas de L. purpurata começou em 1831 quando John Lindley estabeleceu o gênero Laelia. Em 1831, Lindley descreveu uma orquídea mexicana chamou grandiflora Laelia (L. speciosa hoje) em seu livro "Gêneros e Espécies de Plantas orchidaceous. A planta tinha relativamente curto, pseudobulbos ovais, que foram diferentes dos pseudobulbos altos club-shaped ou fusiformes de uma Cattleya típica de flor grande. As flores eram menores, tinha um lábelo cortado e oito sacos polínicos (polínias) em vez dos quatro habituais em espécies de Cattleya. Na época, o novo gênero, Laelia, parecia fazer sentido. As plantas foram apenas diferente o suficiente para aparecer botanicamente distintos.
Então, em 1852, Lindley descreveu uma nova orquídea: Laelia purpurata chamou. Esta orquídea, entretanto, não veio do Brasil, México, e tinha pseudobulbos altos que eram semelhantes aos pseudobulbos de uma espécie de flor grande Cattleya. Ela também tinha flores que parecia uma Cattleya de flor grande. Na verdade, a única coisa que fez a diferença para um Cattleya era que suas flores tinha oito polínias em vez de quatro. Apesar da planta ser uma Cattleya em praticamente todas as características vegetativas e florais, Lindley empurrou-a para o gênero Laelia porque ele tinha oito polínias, e foi lá desde então.
Nem todos concordaram com a decisão de John Lindley para colocar L. purpurata no gênero Laelia. No mesmo ano, Lindley descreveu sua L. purpurata, Lemaire descreveu a mesma orquídea Cattleya como brysiana (Jard. Fleur, p. 275-276) e dois anos depois, em 1854, JG Cerveja descreveu como Cattleya purpurata (Prak. Stud. Fam. Orch., P. 213). Lindley mesmo já havia classificado duas semelhantes de flor grande como Cattleyas espécies brasileiras, descrevendo crispa Cattleya em 1828 (Bot. Reg. 14 t 1172) e Cattleya lobata em 1848 (Gard. Chron., 1848, p. 403). Mais tarde ele mudou estas orquídeas brasileiras Laelia lobata e Laelia crispa como ele ficou cada vez mais fechado para o conceito de que a diferença entre as oito e quatro polínias era suficientemente importante para justificar um novo gênero.
No final dos anos de 1800 foi um período turbulento para o conceito de que uma pequena diferença no número de estabelecimento de polínias garantia  um novo gênero. James Veitch incisivamente expressa a frustração da comunidade hortícolas no seu excelente Manual de Plantas orchidaceous quando ele escreveu em 1887 que "é muito lamentável que os autores distinguem da Genera Plantarum [os botânicos Bentham e Hooker] deveria ter pensado para saber se ainda mantinham [Laelia e tleya Cat] distintas. "Veitch teria incluído todas as Laelias no gênero Cattleya, não só os grandes de flor.
As Laelias de flor grande brasileiras são um grupo distinto dentro do gênero Laelia presentes. Elas ocorrem apenas no Brasil. Não há nenhuma  no México ou em qualquer outro lugar das Américas. Elas incluem principalmente a Laelia purpurata, Laelia crispa, Laelia lobata, Laelia grandis e Laelia tenebrosa e são geralmente referidos como "Cattleyode" ou Laelias Cattleya-like. Recentes estudos de DNA (Lindleyana, 15 [2] :96-114) confirmaram o que ficou claro para mais de 100 anos, que estas Laelias Cattleyode são bastante diferentes das Laelias mexicanas e que não pertencem ao gênero Laelia. Agora é hora de olhar para estas Laelias de flor grande brasileira para o que são - espécie de flor grande Cattleya. A única mudança botânica, é claro, que é necessário para conseguir isso, é definir as espécies de Cattleya como sempre temos feito, mas acrescentar que uma Cattleya tem de quatro a oito polínias.
Um dos argumentos mais convincentes para a inclusão da Laelias de flor grande brasileira no gênero Cattleya é a facilidade com que elas se reproduzem como espécie de flor grande Cattleya, e o caráter normal das flores dos híbridos resultantes. A este respeito, estas Laelias de flor grande brasileiras estão mais estreitamente relacionadas com as Cattleyas de flor grande labiata tipo de Cattleya labiata é a espécie bifoliate corte labial Cattleya, onde as distorções da flor dos lábios e outras que ocorrem em seus híbridos. Flor e distorções também ocorrem quando uma espécie Sophronitis são cruzados com esses Laelias. A Monarch Grand destas espécies de flor grande brasileira, é claro, é a Laelia purpurata, que tem sido um pai em um momento ou outro em mais de 90 por cento de todos os híbridos chamados Laeliocattleya.
Laelia purpurata é sem dúvida uma das melhores de todas as orquídeas cultivadas. Além de suas grandes flores vistosas, que tem uma das maiores variedades de formas de cor. Há provavelmente mais clones chamado de L. purpurata do que qualquer outra Laelia ou espécies de Cattleya. Isto diz muito quando você percebe que os clones de nome  Cattleya mossiae e número de Cattleya trianaei na casa das centenas. Laelia purpurata tem flores grandes, de 6 a 8 polegadas (15-20 cm) de diâmetro, e geralmente há quatro ou cinco flores em um ponto. A cor de lavanda no lábio pode ser uma real brilhante roxo, muitas vezes misturado com tons de vermelho. Esta cor pode mesmo aparecer no sépalas e pétalas de flores para produzir uma cor de fogo nos tipos flammea. Muitas formas semialba linda existem que têm muitas vezes surpreendentes e os lábios roxos e apresenta um lindo contraste na cor. formas semialba também incluem flores com a cor rosa para o vermelho nos lábios, lábios e que são escuros ardósia azul. Embora haja uma série de formas albescens alfazema pálida, há também umas albas  que são muito bonitos.
 Laelia purpurata não tem as pétalas de uma ampla trianaei C., e tende a passar essa característica para seus híbridos. É mais do que compensa por isso, no entanto, dando-o brilhante, cores ricas de seu labelo para os lábios de seus híbridos, e é o principal contribuinte para os lábios ricamente colorido da maioria dos nossos híbridos roxo Laeliacattleya. Há também formas coerulea bom, algumas das melhores Laeliocattleyas coerulea tenho visto L. purpurata como um pai. Devido à sua floriferousness e a coloração de suas flores bonitas.
Laelia purpurata é o pai do híbrido provavelmente o mais famoso da história em primárias orquídea, Laeliocattleya Canhamiana (L. purpurata × mossiae C.). Este cruzamento, que floresce em junho nos Estados Unidos, foi o casamento de orquídeas do dia de flores de corte, e literalmente dezenas de milhares Lc. Canhamiana foram cultivadas durante a década de 1940, no auge da era de flores de corte. A forma semialba foi o casamento de orquídeas em si, retratados em anúncios em revistas e jornais, e até mesmo em quatro cores na capa da Sociedade Americana de Orquídeas Boletim de dezembro de 1946, seguido de quatro páginas a cores de Lc. Canhamiana em buquês de noiva,  viagens, redemoinhos no cabelo e até mesmo um diploma de graduação. Laeliocattleya Canhamiana mostra a predominância da cor L. purpurata do lábio magnífico, que fez o formulário semialba tão atraente. Houve muitos clones chamado de Lc. Canhamiana ao longo dos anos, mas o melhor que tenho visto é um clone de idade chamado "Rei George", que tem um lábio particularmente grande e bonito.
A Laelia purpurata é nativa de Santa Catarina no sul do Brasil onde é tão admirada que é a flor do estado de Santa Catarina. É extremamente popular entre os locais do Brasil os cultivadores de orquídeas raras e clones e preços  em milhares de dólares.Mostra de orquídeas são dedicados a L. purpurata e, com suas muitas variedades, é o sonho de um colecionador.
Laelia purpurata é conhecida no mundo hoje apenas como orquídea Laelia purpurata. Foi retratada na famosa orquídea livros Lindenia e Bachia Reichen, sob esse nome, e em obras modernas, como LC esplêndido livro Menezes 'Laelia purpurata direito, que mostra uma amostra maravilhosa das formas de cor muitas das espécies. Além disso, quando usada como o pai em híbridos, o nome de L. purpurata é usado pelo secretário de orquídeas da Royal Horticultural Society, e prêmios AOS concedida a esta espécie são registrados sob este nome, também.
É lamentável que, como Veitch observado em 1887, Bentham e Hooker continuou John Lindley separação de gêneros, Laelia e Cattleya, mas é igualmente triste que Veitch não corrigiu o problema sozinho. O Manual de Plantas Veitch orchidaceous foi a obra mais lida da autoridade sobre as orquídeas do seu dia, e que tinha chamado o Veitch Cattleya purpurata planta em vez de L. purpurata em seu manual, não estaríamos confrontados com as dificuldades nomenclatura que temos agora com as grandes de flor Laelias brasileiras. Em 1887, a maioria dos produtores de orquídeas ainda usou os nomes Cattleya crispa e lobata Cattleya e ignorou totalmente a tentativa de John Lindley 30 anos antes de alterar estes nomes a Laelia lobata e Laelia crispa. Se Veitch agiu em suas convicções em vez de apenas torcendo as mãos e culpar Bentham e Hooker, não haveria nenhum problema com a C. hoje purpurata.
Devemos mudar o nome de Laelia purpurata a Cattleya purpurata agora? O gênero Laelia foi estabelecido com base em uma orquídea mexicana, por isso as Laelias mexicanas conservam sempre a prioridade botânica do uso do nome de Laelia. Uma vez que é agora claro que as Laelias brasileiras de flor grande não pertencem ao mesmo gênero como a Laelias mexicanas, a Laelias brasileiras estão em um deserto botânico e elas precisam de alguma ajuda informal  para colocá-las em um lar feliz.
Após o cultivo dessas plantas para 60 anos, eu tenho que concordar com os horticultores do final de 1800, que sentiram a Laelias brasileiras de flor grande que foram as espécies de Cattleyas e devem ter sempre sido classificadas dessa forma.
Se mudarmos as Laelias brasileiras de flor grande de Cattleyas, é claro, que ainda somos confrontados com o problema de quem realmente descreveu C. purpurata primeiro. Ambos Lindley e Lemaire publicaram  em  suas descrições desta orquídea em 1852. Se Lindley não conseguiu bater Lemaire para a sala de imprensa, que é provável, podemos realmente estar falando brysiana Cattleya, não purpurata C. como um nome para esta orquídea. Se chamamos isso Cattleya purpurata ou brysiana Cattleya, no entanto, não é muito importante. O importante é que nós finalmente chamá-la de Cattleya.
Como Cultivar as Laelias purpuratas
Laelia purpurata tem as mesmas exigências culturais como a de outras espécies de flor grande Cattleya. Beneficia de muito sol e ar em movimento e uma temperatura entre 58-60 F (14,5-15,5 C) à noite e 80-85 F (26,5-29,5 C) durante o dia. Normalmente começa-se a enviar novos crescimentos no final do verão e início do outono nos Estados Unidos. Estes crescimentos serão concluídas até meados de janeiro ou início de fevereiro e botões começarão a dar forma na bainha após um curto período de repouso.
As L. purpuratas tem  poucas semanas de flores, minimizando a rega, mas não deixe que os pseudobulbos murchar muito. Quando a planta começa a crescer, ela exige muita água, sobretudo porque o crescimento se alonga para além de 6 polegadas (15 cm). Laelia purpurata pode desenvolver alguns pseudobulbos muito grande, muitas vezes superiores a 20 polegadas (50 cm) da base do pseudobulbo para a ponta da folha, se bem cultivado.
- A.A. Chadwick.